RESUMO A década de 1920 no México foi marcada por intensa produção cultural. Tina Modotti e outros artistas das mais variadas áreas iniciaram um projeto que visava produzir uma arte que fosse pública, ou seja, que fosse feita pelo povo e para o povo. Nesse sentido, a arte mexicana dessa década é marcadamente política. Tina foi uma fotógrafa italiana que se mudou para o México no início dos anos 1920. Seu trabalho inclui fotografias de murais, camponeses, símbolos comunistas, manifestações de trabalhadores, plantas, arquitetura, caveiras e escolas agrícolas, dentre outras temáticas. Suas fotografias foram publicadas em inúmeros periódicos, desde revistas de arte até atas de criação dessas escolas. Este artigo analisa as fotografias de Tina que compõem as atas de criação e desenvolvimento das escolas agrícolas, entendendo-as como uma produção que possui, ao mesmo tempo, um sentido social, pedagógico e artístico.
ABSTRACT During the 1920s in Mexico, there was intense culture production that was markedly political. Tina Modotti and others artists from different areas began producing art that was public, meaning art made by people and for the people. Tina was an Italian photographer who moved to Mexico in the early 1920s. His portfolio includes photographs of murals, peasants, communist symbols, worker strikes and protests, plants, architecture, skulls, and agricultural schools, among other themes. His photographs were featured in countless publications, from art magazines to the promotional documents and circulars of new agricultural schools, which shows that the photographs had social and pedagogical meaning in addition to their artistic merits.
RESUMEN La década de 1920 en México fue marcada por una intensa producción cultural. Tina Modotti y otros artistas de las más variadas áreas iniciaron un proyecto que pretendía producir un arte que fuese público, es decir que fuese hecho por el pueblo y para el pueblo. En este sentido, el arte mexicano de esta década es marcadamente político. Tina fue una fotógrafa italiana que se mudó a México a inicios de los años veinte. Su trabajo incluye fotografías de murales, campesinos, símbolos comunistas, manifestaciones de trabajadores, plantas, arquitectura, calaveras y escuelas agrícolas, entre otras temáticas. Sus fotografías fueron publicadas en innúmeros periódicos, desde revistas de arte hasta actas de creación de esas escuelas. Este artículo analiza las fotografías de Tina que componen las actas de creación y desarrollo de las escuelas agrícolas, entendiéndolas como una producción que posee, al mismo tiempo, un sentido social, pedagógico y artístico.